O PS conquista a maioria absoluta e o líder do PSD admite que não sabe "como pode ser útil ao partido" após as eleições. Chega e IL reforçam-se, BE e CDU caem, Livre e PAN reentram "à última". O CDS está fora do Parlamento.
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"Achámos que o país precisava de uma AD mobilizadora" capaz de "derrotar o socialismo" que poderia ter "conseguido outra representatividade", começou por afirmar o líder demissionário após agradecer à Juventude Popular o seu esforço de mobilização e considerando-a o futuro do partido.
Este é "um mau resultado para o CDS que ao final de 47 anos perde a sua representação parlamentar", reconheceu Francisco Rodrigues dos Santos, para logo após assumir "responsabilidades dos resultados eleitorais"
"É uma extraordinária vitória do PS. Um enorme voto de confiança em António Costa", continuou.
"Tudo indica que o país não só terá uma governação à esquerda do PS, mas também com estabilidade".
João Galamba admitiu que estava na expectativa de os resultados do PS fossem melhores do que indicavam as sondagens, mas considera que "é um grande resultado para o Partido Socialista".
Para o histórico dirigente socialista, os resultados já apurados mostram uma "vitória" do PS, de António Costa e dos eleitores "que não se deixaram enganar com canções embaladoras de outras soluções".
"Vamos esperar pelos resultados finais, mas há um dado mais ou menos evidente: o PS ganhou estas eleições", afirmou António Costa.
O PS considera que, a confirmar-se o resultado das projeções iniciais, esta será "uma vitória da humildade, será uma vitória da confiança e será uma vitória pela estabilidade".
Segue-se a Iniciativa Liberal, com 4 a 7 por cento dos votos (5 a 9 deputados) e depois o Bloco de Esquerda, com 3 a 6 por cento de votos (3 a 7 deputados) e a CDU, entre 3 e 5 por cento (3 a 7 deputados).
Fernando Medina diz estar feliz por "tantas e tantas pessoas" estarem a exercer o seu direito de voto nestas legislativas.
Os principais líderes partidários já votaram, assim como o presidente da República, que aproveitou para assegurar que “ninguém tem de ter medo do voto”.
No estrangeiro, porém, têm-se registado algumas dificuldades, com eleitores a referirem falta de flexibilidade por parte dos consulados. As queixas chegam de vários países.
Alguns emigrantes não se registaram em tempo útil por desconhecimento dessa obrigação, outros dizem que não receberam os boletins pelo correio para o voto via postal.
Leia ou releia aqui todos os desenvolvimentos da manhã e do início de tarde.
01h15 - Confirmada maioria absoluta do Partido Socialista
Partido elege 117 deputados, com 41,7% dos votos. A dimensão da vitória é a grande surpresa da noite e reelege como primeiro-ministro António Costa assim como o seu programa, cujo chumbo precipitou a crise.
O PSD, Partido Social Democrata, obteve 27,8% dos votos e 76 deputados, muito aquém dos resultados esperados e apontados nas sondagens, levando à demissão do líder Rui Rio.
O Chega tornou-se a terceira força parlamentar com 12 deputados e 7,2% dos votos, com a Iniciativa Liberal em quarto com oito deputados e 5% da votação total, apesar de ficar em terceiro nos grandes círculos de Lisboa e Porto.
O Bloco de Esquerda e a CDU estão entre os grandes derrotados da noite eleitoral, vítimas do "voto útil" nos socialistas, os bloquistas caem para quinta força parlamentar com 4,5% dos votos com cinco deputados, perdendo 14 mandatos, e a CDU a não eleger qualquer deputado dos Verdes, após obter 4,4% e seis mandatos.
O partido Pessoas Animais Natureza, PAN, obteve 1,5% dos votos e elegeu a líder como representante parlamentar tal como o Livre, que conseguiu 1,3% da votação.
O CDS não elegeu qualquer deputado, pela primeira vez em 47 anos de história. Obteve 1,6% do total nacional.
A abstenção foi de 42%.
01h10 - PAN reelege Inês Sousa Real e frisa que tem "um pé na porta"
“É um mau resultado que assumimos” começou por dizer Inês Sousa Real, líder do PAN, prometendo “reflexão interna do partido”, que descreveu como “plural e democrático”.
“É um mau resultado que assumimos” começou por dizer Inês Sousa Real, líder do PAN, prometendo “reflexão interna do partido”, que descreveu como “plural e democrático”.
“É um resultado mau para a democracia”, considerou ainda, reconhecendo o “retrocesso” e reconhecendo que o partido tem “um longo caminho para trilhar pela causa animal e pela causa ambiental”.
“O populismo cresceu”, acrescentou Inês Sousa Real, lamentando particularmente a presença no Parlamento “do racismo” e do “neoliberalismo”.
Também a vitória do Partido Socialista é motivo de tristeza para a líder do PAN. Uma maioria absoluta “é má para o país”, considerou, prometendo contudo estar sempre aberta ao diálogo.
Inês Sousa Real foi a última líder partidária da noite a falar, por ter tido de esperar até ao fim da contagem dos votos para saber se o PAN – partido Pessoas, Animais, Natureza, conseguia ou não eleger um deputado.
O resultado foi inferior às aspirações doPAN que viu diminuir a representação parlamentar de três para um deputado.
“Seja com uma deputada ou com um grupo, continuaremos a trabalhar com o mesmo afinco, na defesa de meio ambiente e do tratamento humano dos animais”, prometeu a representante reeleita.
“Continuamos a ter representação no Parlamento”, “um pé na porta”, “não é um fim é um recomeço”, rematou Inês Sousa Real.
00h55 - Pedro Nuno Santos diz que maioria absoluta é o reconhecimento pelo trabalho do PS
00h30 - Francisco Rodrigues dos Santos demite-se da liderança do CDS
"Achámos que o país precisava de uma AD mobilizadora" capaz de "derrotar o socialismo" que poderia ter "conseguido outra representatividade", começou por afirmar o líder demissionário após agradecer à Juventude Popular o seu esforço de mobilização e considerando-a o futuro do partido.
Este é "um mau resultado para o CDS que ao final de 47 anos perde a sua representação parlamentar", reconheceu Francisco Rodrigues dos Santos, para logo após assumir "responsabilidades dos resultados eleitorais"
Garantindo que "o meu partido será sempre o CDS" e que "procurei afirmar a voz de uma direita social cristã conservadora nos costumes", o líder centrista acrescentou que "deixei de ter condições para continuar a liderar" o partido, pelo que "apresentei a minha demissão".
O CDS "não morreu" apesar destes maus resultados, frisou Francisco Rodrigues dos Santos, lembrando a actual representação autárquica do partido, com esperança em novos resultados numa próxima legislatura.
"Enquanto houver estrada para andar o nosso partido poderá contar comigo", acrescentou. "Nunca farei aos outros o que me fizeram a mim", concluiu, numa referência a quem contestou há três meses a sua liderança.
O CDS "não morreu" apesar destes maus resultados, frisou Francisco Rodrigues dos Santos, lembrando a actual representação autárquica do partido, com esperança em novos resultados numa próxima legislatura.
"Enquanto houver estrada para andar o nosso partido poderá contar comigo", acrescentou. "Nunca farei aos outros o que me fizeram a mim", concluiu, numa referência a quem contestou há três meses a sua liderança.
00h09 - António Costa: "Uma maioria absoluta não é o poder absoluto"
Visivelmente emocionado, à beira de conquistar a maioria absoluta, o secretário-geral do PS congratulou os portugueses pela votação nestas eleições e ainda os elementos responsáveis pela organização do escrutínio.
"Uma maioria absoluta não é o poder absoluto. Não é governar sozinho, é uma responsabilidade acrescida", diz António Costa, na primeira referência à maioiria absoluta.
"Esta será uma maioria de diálogo", garante António Costa. O secretário-geral garante que, depois de indigitado pelo Presidente da República, irá reunir com todas as forças políticas à exceção do Chega.
Questionado pelos jornalistas, António Costa referiu que o PS deverá obter entre 117 e 118 deputados, contando para isso com os círculos eleitorais da emigração.
"Os portugueses mostraram um cartão vermelho a qualquer crise política", referiu, acrescentando que os portugueses pediram, com esta eleição, um governo de "estabilidade, certeza e segurança".
23h57 - Rui Tavares reage aos resultados: Livre garante "regresso à AR para ficar"
O partido Livre elegeu nestas legislativas um deputado, Rui Tavares, pelo círculo eleitoral de Lisboa. "Vamos comemorar o oitavo aniversário do Livre com o regresso à Assembleia da República para ficar, para sermos os representantes da esquerda verde europeia em Portugal, preenchendo finalmente uma lacuna de décadas", declarou o dirigente.
A eleição do historiador acontece depois de em 2019 o Livre ter elegido pela primeira vez para a Assembleia da República, na altura Joacine Katar Moreira, que acabou por perder a confiança política do partido poucos meses depois.
23h51 - João Cotrim de Figueiredo clama vitória da Iniciativa Liberal
O líder da Iniciativa Liberal salienta o resultado positivo do partido nestas eleições, considerando que a vitória foi alcançada "sem ser populista e sem ser extremista".
"Passamos de nona para quarta força política", sublinha João Cotrim de Figueiredo. Garante que, perante o resultado do PS, o Iniciativa Liberal irá fazer "oposição absoluta" à possível maioria absoluta de António Costa
"Nestas eleições só há dois partidos que podem cantar vitória porque atingiram os seus objetivos. Um preocupa-nos: é a eventual maioria absoluta do Partido Socialista. Já tive ocasião de cumprimentar António Costa e de lhe dizer que pode contar, no próximo Parlamento, com a oposição firme da Iniciativa Liberal", começou por afirmar João Cotrim Figueiredo.
"O outro partido que pode cantar vitória somos nós! E isso é motivo de profunda alegria", celebrou ainda o líder partidário. "Passamos de nona força política para quarta força política". Segundo Cotrim Figueiredo, o IL mostrou que "é possível fazer uma campanha com clareza de objetivos, com coerência de comportamento, com coragem de falar naquilo que é popular e naquilo que não é popular".
Provamos que é possível ganhar votos sem ser populista, sem ser extremista. E essa é uma vitória da democracia em Portugal", continuou. "E provamos que se há em Portugal um fenómeno político é o Iniciativa Liberal".
No discurso, o líder do partido deixou claro que o IL "será aquela oposição firme, constante, implacável ao socialismo que há tanto tempo nos desgoverna". O outro objetivo do partido é provar ao "povo português que o liberalismo funciona".
"O outro partido que pode cantar vitória somos nós! E isso é motivo de profunda alegria", celebrou ainda o líder partidário. "Passamos de nona força política para quarta força política". Segundo Cotrim Figueiredo, o IL mostrou que "é possível fazer uma campanha com clareza de objetivos, com coerência de comportamento, com coragem de falar naquilo que é popular e naquilo que não é popular".
Provamos que é possível ganhar votos sem ser populista, sem ser extremista. E essa é uma vitória da democracia em Portugal", continuou. "E provamos que se há em Portugal um fenómeno político é o Iniciativa Liberal".
No discurso, o líder do partido deixou claro que o IL "será aquela oposição firme, constante, implacável ao socialismo que há tanto tempo nos desgoverna". O outro objetivo do partido é provar ao "povo português que o liberalismo funciona".
23h41 - André Ventura: "Somos a terceira força política em Portugal"
O líder do Chega salienta o resultado positivo do partido "anti-sistema". Mesmo perante o cenário quase confirmado de maioria absoluta do PS, André Ventura exige estar numa solução de Governo à direita.
Depois de chegar ao terceiro lugar, André Ventura clama: "António Costa, agora vou atrás de ti", garantindo uma oposição ao Partido Socialista na Assembleia da República.
"Se o PSD não fez o seu trabalho, nós faremos a partir de agora e seremos a oposição em Portugal", acrescentou.
O dirigente deixou ainda uma promessa: "Nós, ao contrário de outros, nunca fizemos nem faremos arranjinhos com a esquerda nem com a extrema-esquerda".
"Aquilo que não foi feito nos últimos seis ou sete anos começará a ser feito já amanhã: a construção de uma grande alternativa de direita para substituir o Partido Socialista no poder. E a liderança dessa direita seremos nós a assumir em Portugal", acrescentou.
O dirigente deixou ainda uma promessa: "Nós, ao contrário de outros, nunca fizemos nem faremos arranjinhos com a esquerda nem com a extrema-esquerda".
"Aquilo que não foi feito nos últimos seis ou sete anos começará a ser feito já amanhã: a construção de uma grande alternativa de direita para substituir o Partido Socialista no poder. E a liderança dessa direita seremos nós a assumir em Portugal", acrescentou.
23h19 - Rui Rio acena com possível saída da liderança do PSD
No discurso perante os apoiantes, o presidente do PSD indicou que já falou por telefone com António Costa para o felicitar pela vitória do PS. Rui Rio regozijou-se por não ter criado nenhuma dívida excessiva durante esta campanha.
Sem esclarecer se se vai demitir em caso de maioria absoluta do PS, Rui Rio admitiu que não sabe como "poderá ser útil ao partido" nesse novo contexto.
“Se se confirmar que o PS tem uma maioria absoluta, que tem portanto um horizonte de governação de quatro anos, eu sinceramente não estou a ver como é que posso ser útil neste enquadramento. O partido decidirá, mas eu não estou a ver, neste enquadramento, como é que posso ser útil com mais quatro anos em cima”, afirmou.
Perante as perguntas dos jornalistas, que insistiram em perguntar se Rio se demitiria em caso de maioria absoluta, o presidente do PSD respondeu em alemão.
"Quer em alemão? Se quiser também posso dizer em alemão", afirmou.
"Eu já disse uma data de vezes, eu não sou de dramas, já disse em português correto, já disse em alemão. Não percebeu, não sei o que hei de fazer mais. Já disse que eu sou o primeiro a não conseguir argumentar depois de o PS ter uma maioria absoluta. Como é que posso ser útil ao PSD continuando no lugar? Não é preciso fazer aqui um drama", acrescentou.
23h10 - Carlos Moedas elogia "campanha digna" de Rui Rio
Carlos Moedas dirigiu-se à sede de campanha do PSD, em Lisboa, "para dar um abraço a Rui Rio", porque "ele merece pela campanha que fez". Segundo o atual presidente da Câmara de Lisboa, o candidato social-democrata às Legislativas fez uma "campanha muito digna".
"Estarei sempre com o meu partido. Nos momentos bons, nos momentos menos bons. (...) É a minha maneira de fazer política", afirmou aos jornalistas.
"Estarei sempre com o meu partido. Nos momentos bons, nos momentos menos bons. (...) É a minha maneira de fazer política", afirmou aos jornalistas.
"Hoje estou aqui com Rui Rio, para lhe dar um grande abraço. Porque ele merece esse abraço pela campanha que fez (...) e as ideias que trouxe ao país", acrescentou.
23h02 - PS domina em todas as regiões do país exceto na Madeira
O mapa de Portugal está pintado de vermelho, com o PS a dominar em quase todas as regiões do país, à exceção da Madeira. Segundo os resultados provisórios, o Partido Socialista surge à frente de todos os círculos eleitorais em Portugal Continental e Açores. A região autónoma da Madeira é a única que surge pintada de laranja, com o PSD à frente.
Com 103 deputados eleitos pelo Partido Socialista, faltam apenas 13 mandatos ao PS para garantir a maioria absoluta.
22h52 - PS é o partido mais votado em Leiria
O PS venceu no distrito de Leiria nas eleições legislativas de hoje, com 35,73% dos votos e cinco deputados eleitos. O PSD garante a eleição de quatro deputados neste círculo eleitoral. Já o Chega assegura a eleição de um deputado por Leiria.
22h49 - PSD/CDS em vantagem na Madeira, mas com igual número de deputados do PS
A coligação PSD/CDS-PP venceu as eleições legislativas na Região Autónoma da Madeira, com 39,83% dos votos. No entanto, obteve o mesmo número de deputados do que o PS. Cada partido terá três deputados a representar a região no Parlamento.
22h47 - PS volta a eleger dois deputados em Beja, CDU mantém um mandato
Os três mandatos por Beja continuam a ser atribuídos a PS (2) e CDU (1).
22h46 - PS é o partido mais votado em Aveiro e em Faro
O PS venceu no distrito de Aveiro, com 39,48 por cento dos votos e oito deputados eleitos. Também em Faro, o Partido Socialista obteve 39,87 por cento dos votos, garantindo a eleição de cinco deputados.
22h44 - PS vence em Vila Real
É mais um distrito tradicionalmente social-democrata que o PS vence. O PS conquistou três dos cinco mandatos deste círculo eleitoral.
22h35 - Catarina Martins: "Um mau resultado, uma derrota"
A coordenadora do Bloco de Esquerda aponta o dedo a António Costa por ter criado uma "crise artificial" para alcançar uma maioria absoluta.
Catarina Martins lamentou ainda o resultado obtido pelo Chega. "Cada deputado racista eleito no Parlamento português é um deputado racista a mais", afirmou.
Questionada sobre um eventual acordo com o PS após esta eleição, Catarina Martins considera que esse cenário não se coloca, até porque o PS, indica, deverá alcançar a maioria absoluta.
22h32 - Pedro Sánchez felicita António Costa pela vitória
O primeiro-ministro espanhol e secretário-geral do PSOE, Pedro Sánchez, felicitou António Costa pela vitória nas eleições legislativas.
"Parabéns, caro António Costa, pela tua vitória. Portugal optou mais uma vez por um projeto social-democrata que combina crescimento e justiça social. Juntos continuaremos a promover nos nossos países e na Europa uma resposta socialista aos desafios que partilhamos", escreveu Pedro Sánchez na rede social Twitter.
Parabéns, querido @antoniocostaps, por tu victoria. Portugal ha apostado una vez más por un proyecto socialdemócrata que aúne crecimiento y justicia social. Juntos seguiremos impulsando en nuestros países y en Europa una respuesta socialista a los retos que compartimos. pic.twitter.com/U6h7QwJgNj
— Pedro Sánchez (@sanchezcastejon) January 30, 2022
22h29 - PSD pede recontagem de votos em Bragança
PS e PSD estão separados apenas por 15 votos no círculo eleitoral do distrito de Bragança. O resultado permite aos socialistas "roubarem" um deputado ao PSD face aos resultados de 2019.
De acordo com a agência Lusa, o PS obteve 26.495 votos, correspondentes a 40,30%. Já o PSD ficou com 26.480 votos, menos 15, correspondentes a 40,28%.
De acordo com a agência Lusa, o PS obteve 26.495 votos, correspondentes a 40,30%. Já o PSD ficou com 26.480 votos, menos 15, correspondentes a 40,28%.
22h26 - PS é o partido mais votado em Évora
O PS conseguiu garantir a eleição de dois deputados, com 43,95% dos votos. Já o PSD conseguiu garantir a eleição de um deputado.
22h24 - João Oliveira do PCP falha eleição em Évora
O deputado comunista falhou a eleição para a Assembleia da República. Foi, nesta campanha, um dos dirigentes que substituiu o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, que foi sujeito a uma intervenção cirúrgica nas últimas semanas.
22h23 - PS é o partido mais votado em Coimbra
O PS garantiu a eleição de seis deputados com 45,23 por cento dos votos. O PSD foi o segundo partido mais votado, com 29,1 por cento dos votos e três deputados eleitos.
22h22 - João Galamba: "É uma extraordinária vitória do Partido Socialista"
Para o secretário de Estado Adjunto e da Energia, os eventuais resultados, é "um grande resultado para o Partido Socialista".
"É uma extraordinária vitória do PS. Um enorme voto de confiança em António Costa", continuou.
"Tudo indica que o país não só terá uma governação à esquerda do PS, mas também com estabilidade".
22h21 - Portugueses preferiram "acreditar na mentira" de António Costa, lamenta PSD
A vice-presidente do PSD considera que os portugueses falharam ao terem "preferido acreditar na falácia, na inverdade, na mentira do doutor António Costa".
"As pessoas honestas, as pessoas que são competentes, que são resilientes, que querem trabalhar em nome do bem nacional provavelmente não são bem vistas", lamentou Isabel Meireles.
22h07 - Jerónimo de Sousa reconhece "quebra eleitoral"
É o primeiro líder partidário a discursar nesta noite eleitoral. Jerónimo de Sousa acusa o PS de ter ignorado os problemas dos portugueses, ao procurar a "maioria absoluta", em convergência com o Presidente da República, aponta o dirigente comunista.
Jerónimo de Sousa reconhece que o resultado obtido pela CDU traduz uma "quebra eleitoral com significativa perda de deputados", incluindo a representação dos Verdes no Parlamento.
Questionado sobre se vai continuar na liderança do partido com este resultado, Jerónimo de Sousa responde: "As vitórias nunca nos descansam e as derrotas nunca nos tombam".
22h05 - PS é o partido mais votado em Viana do Castelo
Os socialistas venceram também no distrito de Viana do Castelo com 42,06% de votos, garantindo a eleição de três deputados. Já o PSD obteve 34,1% votos e elegeu três deputados.
22h03 - PS ganha ao PSD em Bragança por 15 votos
Apenas 15 votos. É o que separa o PS do PSD no círculo eleitoral do distrito de Bragança. O resultado permite aos socialistas "roubarem" um deputado ao PSD face aos resultados de 2019.
De acordo com a agência Lusa, o PS obteve 26.495 votos, correspondentes a 40,30%. Já o PSD ficou com 26.480 votos, menos 15, correspondentes a 40,28%.
22h00 - António Filipe, do PCP, falha reeleição
O histórico deputado socialista falhou a eleição para a Assembleia da República no distrito de Santarém. O distrito foi o primeiro a eleger um deputado do Chega, Pedro Frazão, para além dos cinco parlamentares do PSD e três do Chega.
21h50 - PS é o partido mais votado em Viseu
O PS venceu no círculo eleitoral de Viseu, onde a vantagem costuma ser dos social-democratas. O Partido Socialista obteve, neste círculo eleitoral, 41,55 por cento dos votos. Tal como o PSD, também o PS elege quatro deputados por este círculo eleitoral.
Também em Castelo Branco e em Santarém, o PS foi o partido mais votado com 47,65 por cento e 41,19 por cento dos votos, respetivamente.
21h46 - Ambiente na sede do PSD "não é o mais positivo"
O presidente da Juventude Social-Democrata, Alexandre Poço, contou à RTP que o ambiente na sala onde se encontra também Rui Rio "não é o mais positivo", uma vez que as projeções apontam para a vitória de António Costa.
21h44 - Manuel Alegre felicita "vitória do PS"
Para o histórico dirigente socialista, os resultados já apurados mostram uma "vitória" do PS, de António Costa e dos eleitores "que não se deixaram enganar com canções embaladoras de outras soluções".
"Isto é uma vitória da fidelidade aos valores e aos princípios" do PS, afirmou Manuel Alegre aos jornalistas.
21h38 - PS é o partido mais votado em Portalegre
O PS venceu no distrito de Portalegre, com 47,21% dos votos (dois deputados eleitos).
21h26 - António Costa: "PS ganhou estas eleições"
Perante os resultados até agora apurados, António Costa diz que é evidente que o "PS ganhou estas eleições" e que o portugueses querem " o PS a governar". No entanto, acha que uma maioria absoluta "é uma cenário extremo".
21h24 - PS foi o partido mais votado na Guarda, Bragança e Beja
O Partido Socialista foi o mais votado nos três círculos eleitorais já apurados. Nos três círculos, o PS garantiu a eleição de dois deputados.
Na Guarda, o PS obteve 45,10% dos votos. Em Bragança, obteve 40,30% e em Beja com 43,73% dos votos.
21h08 - Probabilidade de "grande noite para o liberalismo"
O porta-voz da Iniciativa Liberal (IL), Rodrigo Saraiva, afirmou hoje que a probabilidade de ser uma "grande noite para o liberalismo é grande", depois das primeiras projeções darem a IL como terceira ou quarta força política.
"A probabilidade de ser uma grande noite para o liberalismo é grande, mas aguardemos porque a noite vai ser longa, mas é já certo que Portugal está hoje mais liberal", afirmou Saraiva, numa primeira reação às projeções das televisões a partir da Gare Marítima da Rocha Conde D`Óbidos, em Lisboa.
O porta-voz da Iniciativa Liberal (IL), Rodrigo Saraiva, afirmou hoje que a probabilidade de ser uma "grande noite para o liberalismo é grande", depois das primeiras projeções darem a IL como terceira ou quarta força política.
"A probabilidade de ser uma grande noite para o liberalismo é grande, mas aguardemos porque a noite vai ser longa, mas é já certo que Portugal está hoje mais liberal", afirmou Saraiva, numa primeira reação às projeções das televisões a partir da Gare Marítima da Rocha Conde D`Óbidos, em Lisboa.
20h52 - PSD aguarda para perceber "vontade expressa dos portugueses"
Com as projeções a dar vitória ao PS e a garantir o PSD como segunda força política, Duarte Pacheco diz que é preciso ter "calma para perceber a vontade expressa dos portugueses".
Para o social-democrata não se pode admitir já uma derrota, recordando que poderá haver "um outro primeiro-ministro" depois dos resultados eleitorais.
20h50 - PS congratula-se com vitória
O PS considera que, a confirmar-se o resultado das projeções iniciais, esta será "uma vitória da humildade, será uma vitória da confiança e será uma vitória pela estabilidade".
Para Duarte Cordeiro, a confiança e otimismo do PS não tem que ver como uma maioria absoluta, mas sim com "a vitória do Partido Socialista esta noite".
As projeções da Universidade Católica dão António Costa como vencedor nestas legislativas. Na sede do PS grita-se "vitória" e o ambiente é de festa.
As projeções da Universidade Católica dão António Costa como vencedor nestas legislativas. Na sede do PS grita-se "vitória" e o ambiente é de festa.
20h45 - Resultados em tempo real. PS com 11 deputados, PSD com oito deputados
Os resultados em tempo real mostram que o PS já garantiu a eleição de onze deputados (em Beja, Braga, Coimbra, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu). O PSD já garantiu a eleição de oito deputados (em Aveiro, Braga, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu).
20h43 - Chega espera tornar-se na terceira força política
O Chega espera conseguir ser a terceira força política como resultado destas eleições. Para André Ventura, o lado menos positivo das projeções já avançadas é que António Costa "renovará uma maioria para poder governar".
O líder do Chega considera "mau para o país se António Costa voltar a ser primeiro-ministro".
20h42 - Livre marcou "espaço político da esquerda verde europeísta"
Perante as primeiras projeções, o Livre quer aguardar pelos resultados do final da noite, mas que o partido conseguiu mostrar que marcou "agenda" e o "espaço político da esquerda verde europeísta".
20h35 - PAN aguarda "serenamente" resultado finais
O PAN diz aguardar "serenamente" os resultados finais das eleições deste domingo. Ricardo Vicente garante que o partido não deixará de estar presente no Parlamento para defender as suas causas e valores.
20h30 - Reação do CDS. Resultado obriga "toda a direita" a refletir
Em resposta aos jornalistas sobre a projeção, Pedro Melo, do CDS-PP, diz que é necessário esperar pelos resultados e que estes são dados ainda provisórios. A confirmarem-se, estes dados obrigam à reflexão de "toda a direita".
20h26 - Chega congratula-se com resultado da "extrema-esquerda"
Pedro Pinto sublinha o que considera ser um bom resultado do partido, com um crescimento significativo do grupo parlamentar. O responsável congratula-se com o afastamento da "extrema-esquerda", em referência aos resultados do Bloco de Esquerda e CDU.
Sobre eventuais cenários de governação, Pedro Pinto garantiu que André Ventura irá falar sobre o assunto.
20h20 - Bloco de Esquerda diz que estratégia de "chantagem" do PS resultou
Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do Bloco de Esquerda, acusa o PS de ter causado uma "bipolarização forçada" nesta eleição, com o apelo ao voto útil.
20h10 - Primeira reação da CDU
Jorge Pires, do PCP, é o primeiro a reagir à projeção da Católica. O dirigente comunista critica o que classifica de "bipolarização artificial" criada nestas eleições e reprova a atuação do Governo na crise política que motivou esta eleição.
O resultado da CDU, segundo Jorge Pires, "não corresponde aquilo que foi o trabalho que desenvolvemos nos últimos anos".
O resultado da CDU, segundo Jorge Pires, "não corresponde aquilo que foi o trabalho que desenvolvemos nos últimos anos".
20h05 - PSD destaca "tranquilidade" e "responsabilidade" do ato eleitoral
O secretário-geral do PSD destacou a "tranquilidade" e "responsabilidade" com que decorreu o ato eleitoral em todo o país, "o que só prestigia a democracia".
Sobre as previsões de abstenção, que este ano apresentam melhorias em relação a 2019, José Silvano disse que, "num tempo de pandemia, com cerca de um milhão de confinados, a abstenção ter uma redução (...) é também um sinal que é preciso relevar no dia de hoje".
20h00 – Projeção da Católica. PS poderá alcançar maioria absoluta
A projeção da Universidade Católica para a RTP prevê que o PS obtenha entre 37 e 42 por cento dos votos. Na melhor das hipóteses para o partido, poderá alcançar até 116 mandatos, ou seja, a maioria absoluta (entre 102 e 116 mandatos).
Em segundo lugar fica o PSD, reunindo entre 30 e 35 por cento dos votos (entre 84 e 94 mandatos). A terceira força política deverá ser, pela primeira vez, o Chega, entre 5 e 8 por cento de votos (7 a 13 deputados).
A projeção da Universidade Católica para a RTP prevê que o PS obtenha entre 37 e 42 por cento dos votos. Na melhor das hipóteses para o partido, poderá alcançar até 116 mandatos, ou seja, a maioria absoluta (entre 102 e 116 mandatos).
Em segundo lugar fica o PSD, reunindo entre 30 e 35 por cento dos votos (entre 84 e 94 mandatos). A terceira força política deverá ser, pela primeira vez, o Chega, entre 5 e 8 por cento de votos (7 a 13 deputados).
Segue-se a Iniciativa Liberal, com 4 a 7 por cento dos votos (5 a 9 deputados) e depois o Bloco de Esquerda, com 3 a 6 por cento de votos (3 a 7 deputados) e a CDU, entre 3 e 5 por cento (3 a 7 deputados).
De acordo com esta projeção, o CDS-PP terá entre 1 e 3 por cento, assim como PAN. Ambos os partidos poderão ter, na melhor das hipóteses, dois deputados. No entanto, correm o risco de não conseguir qualquer mandato.
Já o Livre, também entre 1 e 3 por cento, assegura a eleição de pelo menos um deputado, podendo chegar aos dois mandatos.
19h45 - Livre saúda maior participação eleitoral
Isabel Mendes Lopes, do Livre, considerou que as projeções das televisões para a abstenção são "uma boa notícia". Mostrou, no entanto, preocupação com os eleitores no estrangeiro que não conseguiram votar.
19h32 - Marcelo visita o Clube de Jornalistas
O Presidente da República enalteceu o trabalho da comunicação social nesta campanha. Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou ainda a redução "clara" da abstenção nestas eleições.
19h20 - António Costa reage aos números da abstenção
O secretário-geral do PS sublinha que o ato eleitoral deste domingo decorreu com normalidade e em "segurança". António Costa destaca ainda que a abstenção é menor em relação a 2019, elogiando o "sentido cívico" dos portugueses.
Sobre o desfecho desta noite eleitoral, o líder do PS assume que vários cenários estão em aberto.
19h17 - Afluência às urnas. Medina diz que eleitores "perceberam a importância do que estava em jogo"
Fernando Medina diz estar feliz por "tantas e tantas pessoas" estarem a exercer o seu direito de voto nestas legislativas.
"Em plena pandemia, com receios de muitas pessoas, é possível uma mobilização do país para um ato eleitoral com esta importância", o que significa que as pessoas "perceberam a importância do que estava em jogo", considerou o ex-presidente da Câmara de Lisboa.
Em declarações à RTP, Medina disse ainda estar a aguardar as previsões à boca das urnas e o desenrolar da noite eleitoral. "A partir daí é que podemos fazer uma leitura", afirmou.
Em declarações à RTP, Medina disse ainda estar a aguardar as previsões à boca das urnas e o desenrolar da noite eleitoral. "A partir daí é que podemos fazer uma leitura", afirmou.
19h15 - Até 783.000 eleitores estão em isolamento devido à Covid-19
A Direção-Geral de Saúde adianta que há entre 671.500 e 783.600 eleitores isolados devido à pandemia de covid-19.
Num esclarecimento à agência Lusa, a DGS indica que "estarão em confinamento entre 1.014.600 e 1.176.800 pessoas, das quais entre 671.500 e 783.600 pessoas com 18 ou mais anos".
19h06 - CDU reage aos números da abstenção
Bernardino Soares, da CDU, saudou o esforço dos portugueses que exerceram o seu direito de voto, mesmo em tempo de pandemia. Na primeira reação da noite, o responsável partidário sublinha que os números que já são conhecidos "apontam para uma abstenção que será menor em que 2019".
19h05 – Confira todos os resultados em eleições legislativas das últimas décadas
Quem foram os vencedores? Que partidos cantaram vitória após as noites eleitorais? Veja aqui o histórico das várias votações em eleições legislativas em tempo de democracia.
19h00 – Projeção da Católica aponta para abstenção entre 49% e 54%
A projeção da Universidade Católica prevê uma abstenção entre 49 e 54 por cento. Nas eleições legislativas de 2019, a abstenção foi de 51,4 por cento. A esta hora, as mesas de voto já encerraram em Portugal Continental e na Madeira.
18h50 - Projeção de abstenção daqui por minutos na RTP. Quai foi a abstenção em eleições legislativas desde o 25 de Abril?
Nas últimas décadas, a abstenção em eleições legislativas tem vindo a crescer de forma significativa. No escrutínio de 2019, atingiu um valor máximo de 51,4 por cento.
18h48 - Eleitores confinados saíram para votar
A RTP falou com eleitores confinados que se dirigiram a uma assembleia de voto em Lisboa para votarem. Uma das eleitoras infetadas com covid-19 considerou "imprescindível" ter ido exercer o seu direito. "Não queria faltar por nada", apesar dos sintomas, disse outro eleitor.
18h44 - Em Faro, a afluência diminuiu a partir da 16h00
Em Faro, desde o início da hora recomendada para os eleitores em isolamento há menos afluência de pessoas para votar. Desde as 16h00, à semelhança do que se verifica no resto do país, houve um decréscimo de eleitores a ir às urnas.
18h30 - Reta final antes do encerramento das urnas em Portugal Continental e na Madeira
Os elementos das mesas de voto em Lisboa têm em curso todas as medidas de segurança acrescidas para receberem os eleitores infetados com Covid-19.
A RTP esteve também em Matosinhos, onde falou com o secretário de uma das mesas de voto, onde tinham já votado 430 eleitores.
Fatos de proteção, luvas, máscaras e álcool-gel estão presentes em muitas das mesas, pelo que os elementos consideram seguro ir votar.A RTP esteve também em Matosinhos, onde falou com o secretário de uma das mesas de voto, onde tinham já votado 430 eleitores.
18h05 - Começa a hora recomendada de votação para eleitores isolados
Durante esta hora e até às 19h00, os eleitores em isolamento profilático devido à Covid-19 poderão sair de casa para votar. Os elementos das mesas de voto reforçam os equipamentos de proteção para a derradeira hora de votação.
17h53 - Albuquerque apela ao voto e diz que região tem de estar "bem representada" na AR
O presidente do Governo Regional da Madeira apelou ao voto, argumentando que se trata de um direito que demorou “muito tempo” a ser alcançado, e defendeu que a região tem de estar “bem representada na Assembleia da República”.
“[Apelo] para as pessoas votarem porque acho que foi uma conquista que nós demorámos muito tempo a alcançar […] e é fundamental a Madeira estar bem representada na Assembleia da República”, declarou Miguel Albuquerque.
O chefe do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS-PP, falava aos jornalistas na Escola Básica da Ajuda, no Funchal, depois de ter exercido o seu direito de voto, cerca das 17h00.
Fazendo um balanço do ato eleitoral até esta hora, o líder do PSD/Madeira considerou que “a votação tem corrido bem” e tem havido “bastante afluência [às urnas], o que é positivo”.
“São mais umas eleições, ainda bem que existem, e acho que também outro facto positivo é uma boa participação das novas gerações nos atos eleitorais”, acrescentou.
O presidente do Governo Regional da Madeira apelou ao voto, argumentando que se trata de um direito que demorou “muito tempo” a ser alcançado, e defendeu que a região tem de estar “bem representada na Assembleia da República”.
“[Apelo] para as pessoas votarem porque acho que foi uma conquista que nós demorámos muito tempo a alcançar […] e é fundamental a Madeira estar bem representada na Assembleia da República”, declarou Miguel Albuquerque.
O chefe do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS-PP, falava aos jornalistas na Escola Básica da Ajuda, no Funchal, depois de ter exercido o seu direito de voto, cerca das 17h00.
Fazendo um balanço do ato eleitoral até esta hora, o líder do PSD/Madeira considerou que “a votação tem corrido bem” e tem havido “bastante afluência [às urnas], o que é positivo”.
“São mais umas eleições, ainda bem que existem, e acho que também outro facto positivo é uma boa participação das novas gerações nos atos eleitorais”, acrescentou.
17h45 – Continuamos o acompanhamento do dia eleitoral decisivo para o país
Até às 16h00 votaram mais de 4,9 milhões de eleitores, representando 45,66% dos 10.820.337 eleitores inscritos, revelou o Ministério da Administração Interna (MAI). A percentagem é superior à das últimas legislativas, em 2019, segundo o Ministério da Administração Interna (MAI).
Os números aparentam demonstrar que a pandemia de covid-19 não está a ser um entrave nem a desencorajar os eleitores. Esta manhã, o primeiro-ministro afirmou que “todas as medidas foram tomadas, em todas as freguesias e em todo o país, para que todos possam votar com segurança”.
Os principais líderes partidários já votaram, assim como o presidente da República, que aproveitou para assegurar que “ninguém tem de ter medo do voto”.
No estrangeiro, porém, têm-se registado algumas dificuldades, com eleitores a referirem falta de flexibilidade por parte dos consulados. As queixas chegam de vários países.
Alguns emigrantes não se registaram em tempo útil por desconhecimento dessa obrigação, outros dizem que não receberam os boletins pelo correio para o voto via postal.
Leia ou releia aqui todos os desenvolvimentos da manhã e do início de tarde.